Tudo começou com a igreja americana Adventistas do Sétimo Dia, que, no começo do século XX, já pesquisava uma alimentação alternativa à proteína animal para seus seguidores, a maioria vegetarianos. Foram eles que lançaram, em 1922, o primeiro produto do gênero. A técnica mais utilizada, porém, só surgiu no final dos anos 50 a partir dos farelos que sobram da extração do óleo de soja. Eles são passados, sob alta pressão e alta temperatura, pela rosca de um grande aparelho industrial chamado extrusor. “Produz-se assim uma farinha texturizada, de sabor neutro, que não se dissolve em água e se parece com a carne moída”, afirma o agrônomo Roberto Moretti, da Faculdade de Engenharia de Elementos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Além de não possuir colesterol, essa proteína vegetal é rica em fibras e bem mais barata que a carne animal. Apesar de substituí-la em dietas vegetarianas, seu principal uso ainda é encorpar a massa de salsichas, mortadelas e salames.
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